21 julho 2007

Maldição do Coelinho II - O retorno

Bom, são exatamente 2h18 da madrugada. Lembrei de uma coisa que as pessoas não sabem, não é nada demais.

2 - Eu sou medrosa. Mas mais que o normal. O que as pessoas sabem é que até uns 9 anos de idade eu não conseguia dormir sozinha. Por anos eu azucrinei meus pais levando um colchão pra dormir no quarto deles, ou na cama com eles mesmo. Acho que poderia me classificar como a empata-foda dos meus pais, coitados... Depois de um certo tempo, consegui dormir sozinha (meio que forçada, na verdade), mas só com a luz acesa... A gente vai crescendo, fica feio ter tanto medo do escuro, tive de aprender a dormir sozinha E de luz pagada. Hoje em dia não consigo mais dormir se não for no breu... Vai entender.

O que as pessoas não sabem é que o medo que é bom, não perdi não. Eu controlo, não deixo mais me atrapalhar tanto, o que não significa que eu parei de sentir. Hoje, por exemplo, estou sozinha em casa. Meus pais e minha irmã estão no interior, e restou cá a Quati solita... Tranco a casa toda, fecho todas as portas, tranco a porta do quarto que estou e durmo com o celular, o telefone e uma faca de cozinha do lado.

Embaraçoso? Pode ser. Mas quando aparecer o cara do Zodíaco ou a Samara pra me pegar, eu pelo menos tento me defender... E olha que às vezes eu realmente acho que eles estão por aqui...

3 comentários:

Thiago Ponce de Moraes disse...

Julinha medrosa, ahn!

E o blog [seu] se movimenta bastante. O meu, às moscas. Não tenho paciência para escrever muito. Ainda mais quando se está, estou, brigando com um texto deitado, suposto crítico, que anda devagar.

E a Flap! Rio nas proximadades, é, isso acaba tomando o tempo todo quase. Mas muito felizmente as coisas estão indo bem. Quse deu um frio na barriga no meio do caminho. Agora já vai tudo resolvido!

Então vamos que vamos.


Beijos, Julita!

ana rüsche disse...

hahahá, adorei essa idéia, que engraçado!

beijos lindinha

Anônimo disse...

"empata-foda dos meus pais, coitados..."
curti, quero receber a coelhada. kkkk
bj. ivanito