23 julho 2007

O Fim de Semana

Não postei nada nodomingo porque a ressaquinha me deixou de cama. Acordo hoje com uma dor de garganta, um horror... Culpa das Marocas, sempre!!!

Sábado fui na casa do Franca comer Fidel'a (sei lá como se escreve, o Dan que cozinhou...) que é parecido com Paella, só que ao invés de arroz, é macarrão... Um macarrão bem pequenino by the way. Foi divertido, encontrei um monte de gente que fazia tempo que eu não via, o Marcão tava lá (vai casar dia 11/08, quem diria, tá chegando), enfim, foi divertido.

Saí de lá mais ou menos uma da manhã e fui pegar minha fiel escudeira de todas as noitadas e nos mandamos para a praça Roosevelt, onde estava tendo uma récita de poemas. O Titi tava lá, muy muy loco, como siempre, recitando e bebendo vodka. Ele recitou um ato inteiro de uma peça de teatro que ele escreveu em papel higiênico durante uma balada. Eu ainda me lembro da parte "eu trepo dançando...". O Titi é bizarro.

Com o Gus à tira-colo fomos (detalhe que já eram 3 da manhã) ao Milo's Garage, uma portinha na Rua Minas Gerais, paralela à Av. Angélica, bem no começo, perto da Av. Dr. Arnaldo. Tava bem cheio a hora que chegamos, mal dava pra andar. Aqui começa a parte boa do relato. As marocas estavam lindas, as usual, mas com uns acessórios bem legais. Ela tinha uma boina preta e um cinto bem vintage (leia isso com sotaque francês, parece que é o certo... hahaha). Estávamos na fila pro banheiro e não é que uma bichona vem falar pra ele como ela tava estilosa.
Turns out que essa bicha é de Bauru, veio morar em SP vendendo lanche em algum restaurante de praça de alimentação, e hoje é vendedor da Glória Coelho na loja do Morumbi. Eu e a Marocas adoramos o Luciano (ah, sim, esse é o nome da figura). Ele é engraçadíssimo, ficou conosco a balada toda, rimos muito, dançamos muito, bebemos muito! Aí a gente achou que ele merecia um post no blog, obóvio, um ícone desses merece destaque. Todos trocamos telefone e combinamos de ir no Milo's sábado que vem...

Pra fechar essa segunda feira chuvosa, dou-lhes um trecho de um de meus poemas preferidos, me descreve muito bem:

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(...)

Álvaro de Campos

Estou ouvindo: Elvis Crespo - Suavemente

Um comentário:

Anônimo disse...

Uia, essas Quatis estão impossíveis e depois a culpa ainda é minha. Sei, sei...
Você esqueceu de mencionar que o Tivo ficou uns 20 minutos falando trechos dessa peça e ainda por cima ficou causando na récita com suas caras e bocas.
Ah, sim, e que o Luciano e uns outros dois caras tentaram surrupiar minha boina, hahahaha!
Mas, porém contudo e todavia, iremos ao Milo de novo: aquele lugar tem um dos melhores sons do mundo!

Beijocas das Marocas!