30 novembro 2007

1. Da série "Incômodos"

















Verdades Inconvenientes - I

você foi só
mais um pequeno
com o qual
tive de fingir


Verdades Inconvenientes - II

roçava o salto
canelas secas
foi só para não
subir pelas paredes

29 novembro 2007

28 novembro 2007

27 novembro 2007

26 novembro 2007

Trilha sonora da minha vida

Someone That Cannot Love - David Fonseca

You locked up your heart
You wake up with tears and stars in your eyes
You gave it all to someone that
Cannot love you back

Your days are packed
With wishes and hopes for the love that you've got
You waste it all to someone that
Cannot love you back

Someone that cannot love

Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take comfort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more

You secretly made
Castles of sand that you hide in the shade
But you cannot hold the tides that break them
And you build them all over again

You talk all these words
You make conversations that cannot be heard
How long until you notice that
No one is answering back

Someone that cannot love

Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take comfort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more

Love, love, ain't this enough
Pushing around
You try to take comfort in words
But words
Well they cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more

Someone that cannot love

Someone that cannot love
Someone that cannot love

Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take comfort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more

Love, love, ain't this enough
Pushing around
To find little comfort in words
But words
Well they cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more

You know they'll bruise you more
Words they will hurt you more
Words they will hurt you more

Yes they'll bruise you
Someone that cannot love
Someone that cannot love

25 novembro 2007

Domingo com prosa

Vai aqui um texto que postei ontem no Tantaprosa, que fala sobre homens e mulheres, a mesma ladainha de sempre!

________________________

Estava ontem tentando escrever um poema. Às vezes aqueles fluxos de inspiração nos enchem de coisas a dizer, mas ontem a coisa estava meio empacada. Queria falar do peito aberto, das pessoas que se colocam sem barreiras pros sentimentos, sem bloqueios, sem medo.

Hoje, por coincidência, no episódio de Sex and the City (série que está sendo reprisada na Fox), a protagonista falava exatamente disso. "Quão perigoso é ter um coração aberto?". Pelo jeito, perigoso demais.

Pra quem não conhece a série, a protagonista, Carrie, é jornalista e com mais três amigas, fala da vida em NY, de sexo, relacionamentos, moda, sapatos, mais sexo, mais moda e um pouquinho sobre a vida americana. É uma série bem superficial, mas com alguns momentos "epifânicos", se é que se pode colocar assim.

Esse episódio de hoje é um deles. Carrie passou todas as temporadas do sitcom às indas e vindas com um homem apelidado Mr. Big. Ela era claramente apaixonada por ele, mas como todo homem, Mr. Big tinha "commitmment issues". É a expressão inglesa para "medo de compromisso" ou "problemas com comprometimento". Algo que todo homem teve, tem ou terá na vida.

Acontece que Big teve um problema coronário e passou por uma angioplastia. Carrie toda vez que o visitava no hospital começava a chorar. Alguns dias depois, ao ligar pro hospital, Carrie se surpreendeu com a notícia que ele havia tido alta, e foi procurá-lo no hotel em que ele usualmente se hospedava. Vestida de Stripper-vendedora-de-balas, ela fica entretendo big com dominós e conversas triviais.

Big acaba se sentidno mal, com uma febre alta, e Carrie fica cuidando dele. Num momento de delírio, ele abre seu coração para Carrie perguntando o por quê de não estarem juntos, já que se gostavam tanto. Ele diz pra ela "a vida é muito curta", e eles adormecem. Na manhã seguinte, Big acorda já com o coração "fechado" de novo e Carrie diz pra si mesma "a vida é muito curta", percebendo que não adiantava nada amá-lo se ele nunca estaria aberto pra ela.

Por mais piegas que seja essa cena, esse episódio, essas falas, essa é uma reflexão muito importante. "Quão perigoso é ter um coração aberto?". Se fosse fácil, não haveria tantos problemas. Se fosse seguro, não seria tão difícil um relacionamento estável, honesto, duradouro.

Sei que algumas vezes me permiti ter o coração aberto. Na última, o coração escancarado se deparou com um enclausurado. Enquanto um mergulhava de cabeça, o outro se mantinha fechado na seguraça da distância emocional. Sabem aqueles adesivos na traseira do ônibus, "Mantenha a distância"?

Qual é a distância segura para um coração? Quando se aproxima demais de um coração fechado, o estrago pode ser grande. Não se mantém a distância segura, e quando o outro coração freia, não há tempo suficiente para reagirmos e nos resguardarmos. Quando percebemos, já estamos presos nas ferragens, o carro já está todo amassado, os vidros quebrados, e um prejuízo bem grande para o conserto.

E nem por isso deixamos de andar de carro. Após um tempo estamos por aí em algumas ruelas. Depois arriscamos pegar a Rebouças, depois a 23 de maio, a Marginal, a Castello Branco, num crescendo inevitável em busca de encontrar um outro coração na mesma pista, na mesma velocidade. E vamos encontrar muitos! Uns mais rápidos, outros mais lentos, e esse descompasso levará às colisões. Serão só um toquinho, um arranhão, coisa leve. Outros encontros serão grandes acidentes com possíveis (prováveis) ferimentos e cicatrizes. Mas nem por isso vamos deixar de andar de carro.

Continuaremos dirigindo até o dia em que encontraremos a distância segura de andar com um outro coração que esteja no mesmo momento, direção e velocidade que nós. Nessa hora, não haverá mais risco tão grande de choque, e sim a chance de uma viagem tranqüila, sempre, claro, com alguns percalços no caminho, pois buracos e quebra-molas todos teremos pela frente.

Mas quando a viagem começa, é só tentarmos manter o coração aberto...

24 novembro 2007

Aos queridos Ana e Alan

























Sucesión Inevitable de Acontecimientos

el corazón
era muy simpático

hablaba mucho,
tanto, pero
no entendía nada,
nadie

habría aprendido al pronto
no fuese
la obstinación
de no descubrirte

ahora encontró
comprende

23 novembro 2007

Da Marocas



















Vagas


À Júlia Lima


Partiu-se, ela disse,
numa lua gorda
no 12º solstício de
qualquer verão.

Maré baixa,
caminhos obtusos,
vagalhões deflagrando
pés, mãos e melenas.

Je vais aussi, ele disse,
esquecendo-se que
partir conjuga vidas
naufragadas em remorso.

22 novembro 2007

Devaneios em uma prova de Filosofia









[...]
Kant disse: "A felicidade compreende tudo (e também nada mais do que) o que a natureza nos pode proporcionar; mas a virtude inclui tudo o que ninguém, a não ser o próprio homem, a si pode dar ou arrebatar".

[...]
O que seria justo nesse caso? Punir os exploradores pela morte do companheiro e pela barbárie do canibalismo? Puni-los por terem tentado sobreviver? Ou o justo é absolvê-los e ignorar a morte trágica de um ser humano?

[...]
Entendo, portanto, com base em todo o exposto, que estes exploradores não cometeram crime nenhum, a não ser que tentar sobreviver tenha sido tipificado penalmente e eu não sabia.


21 novembro 2007

Ao Miguel

Javier Díaz Gil - Morir en Iguazú.

VIII. Vuela en Brasil Miguel Hernández

Sólo quien ama vuela.
Sobreviven, Miguel, tus versos refugiados
Entre libros de viajes y novelas
En portugués en este lado del mundo.
La voz del poeta
Que se impone sobre la tierra,
Volando ya sobre este mar poderoso
Y tristes playas vacías.
Yo también soy barro aunque Javier
Me llame.

El viento le mueve los brazos
A las palmeras que te buscan.
Las palmeras que alzan
Sus ojos buscándote,
Claros de deseos,
Ardiente de alas y penas.

Regreso tus versos
Junto a los otros libros.
Tan lejos de tu patria...
Para que todos los ojos te lean.
Donde faltaron plumas
Pusiste valor y olvido.




















Tradução e foto: Julia Lima

VIII. Vôa no Brasil Miguel Hernández

Só quem ama vôa.
Sobrevivem, Miguel, seus versos refugiados
Entre livros de viagens e novelas
Em português neste lado do mundo.
A voz do poeta
Que se impõe sobre a terra,
Voando já sobre este mar poderoso
E tristes praias vazias.
Eu também sou barro ainda que Javier
Me chame.

O vento move os braços
das palmeiras que te buscam.
As palmeiras que levantam
Seus olhos te buscando,
Claros de desejos,
Ardente de asas e penas.

Volto seus versos
Junto aos outros livros
Tão distantes da sua pátria...
Para que todos os olhos te leiam.
Onde faltaram plumas
Pôs valor e esqueço.

Garantia
























se antes pudesse ver
a vida que teria pela frente
não o faria

erraria os mesmos desvios
tropeçaria os mesmos tombos
venceria os mesmo desafios para
chegar exatamente naquele mesmo lugar

não acredita em arrependimento
não quer mudar os passos dados
não quer saber dos próximos

só sabe que vai errar
que vai cair
que vai levantar
e seguir em frente
sem ninguém para segurar as mãos

e quando finalmente chegar
onde quer que seja essa chegada
terá a simples certeza de ter percorrido
o que chamam de
caminho

a este caminho vai chamar de vida
(uma vida só sua, como impressão digital)
e vai guardá-lo
com detalhes de fotografia

20 novembro 2007

IN MEMORIAN

Morreu algo em mim...
À Maroca querida, um obrigada por todos os ouvidos e conselhos... Não sei o que teria feito sem você.

O testamento deixa somente lágrimas sem valor e sentimentos sufocados, além de algumas boas lembranças. Sem herdeiros, a herança jacente acabou por ser deixada a todas as mulheres burras do mundo, pra ver se serve de lição...

No enterro, nada de preto e choro, só vestidos coloridos e chopp! Muita comida, um sambinha e uma despedida.

De epitáfio, frases marcantes: "Se joga, delícia!" e "Ela tentou..."
De últimas considerações no enterro, algumas palavras de Luis Carlos Mussó, do Equador, querido com quem convivi no Tordesilhas e com quem tive conversas muito profundas sobre ônibus, bus e busetas...


















In Memorian

Si cayendo las máscaras vacias (cayendo
en cuenta de su leve presencia)
he de resultar imposible
para las muertes compartidas,
para el sonido de la luz contraria;
que entonces las áncoras
se vuelquen: la rutina que toca mis hombros,
los adjetivos que desdeñan mi estatura,
la dignidad del reflejo. El recuerdo.

19 novembro 2007

O que eu faria com os Advogados se pudesse...



















"o Autor concordou com as prestações feitas e apresentadas. Mas, agora, passados quase 6 anos, vem a juízo dizendo que, em razão de suposta falha na atuação de seus funcionários e prepostos, a Ré deve ressarci-lo daquilo que entende que não deveria ter sido aceito por ele próprio!


Em razão de todo o exposto, resta evidenciada a ilegitimidade passiva da Ré, sem resoluçaõ de mérito, nos termos do artigo 267 do Código de Processo Civil.


Caso superadas as preliminares argüidas, o que não acredita a Ré mas admite por amor ao debate, no mérito melhor sorte não assiste ao Autor.


É notório que cabe ao Autor comprovar suas alegações, e que, até o presente momento, de tal ônus não se desemcumbiu."

Um Poema de Giancarlo Huapaya

Nosso querido Huapaya (ou Papaya como diria AnaR...), mais conhecido como Polisexualzinho, muito gentilmente me deu um exemplar de seu livro, durante o Tordesilhas, que se chama Polisexual e traz poemas sobre o "novo mundo erótico", a indústria pornô e a desconstrução de gênero. Disse ele no lançamento aqui em São Paulo que o livro foi escrito após uma pesquisa de campo profunda! hehehe...



















Mono semisexual

Solo
yacente semidiós semisexual
entumecido corporal con vista para sueños con fantasías de todo lo anterior.

Con el céfiro acordonado con tregua recibiendo por los poros, todo lado.

Cavila quiromancia.
Entregándose al flujo eminente enfunda limo.

Variedad de rostros y peregrinos. Y monosílabos recios labios.

Antologías gotas de vahos
protagonistas hervidos cotidianas de paso
autoformulados en autoservicios para mantener el jadeo en el cuerpo.

Justificación de semis o monos relacíon quídam y mitad.

18 novembro 2007

Um Poema de Rodrigo Flores

Este é um trecho de um poema do Rodrigo, queridíssimo, que conheci aqui no Tordesilhas. O Rodrigo é mexicano, poeta, editor, e esse trecho está no seu segundo livro chamado "Estimado Cliente", que eu estou traduzindo pro português!
















[...]
. en una carta yo le decía que esta distancia
era nuestra pero ahora sé que las distancias no
pertencen. ahora sé que las distancias son del
océano tal vez. que las distancias existen y son
de nadie. del cielo por donde pasan aviones tal
vez. tal vez intento recordarla pero no. eso no
es hecho sino suposición o sopecha tal vez. sé
que mis sopechas son fundadas. sé que quisiera
decir corazón con certeza pero digo corazón
con dudas y con dudas fundadas. mi corazón
está bajo sospecha. mi corazón no es puro sino
con fisuras agrietado o hendido por signos que
no reconozco: hecho. hecho:
[...]
















[...]
. em uma carta eu lhe dizia que esta distância
era nossa mas agora sei que as distâncias não
pertencem. agora sei que as distâncias são do
oceano talvez. que as distâncias existem e são
de ninguém. do céu por onde passam aviões tal-
vez. talvez tento lembrá-la mas não. isso não
é feito senão suposição ou suspeita talvez. sei
que minhas suspeitas são fundadas. sei que queria
dizer coração com certeza mas digo coração
com dúvidas e com dúvidas fundadas. meu coração
está sob suspeita. meu coração não é puro mas
com fissuras rachado ou fendido por signos que
não reconheço: feito. feito:
[...]

17 novembro 2007

JCMN - O Maior Poeta Brasileiro

João Cabral de Melo Neto

I. Paisagem do Capibaribe

A cidade é passada pelo rio
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma frutapor uma espada.

O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão,
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.

Aquele rio
era como um cão sem plumas.

Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.

13 novembro 2007

Je voudrais que quelqu'un m'attende



















C'est marrant, je me rends compte que je cogite plus quand je suis dans le train ou le RER... Comme quoi l'armée a quand même du bon...
Quand j'arrive à la gare de l'Est, j'espère toujours secrètement qu'il y aura quelqu'un pour m'attendre. C'est con. J'ai beau savoir que ma mère est encore au boulot à cette heure-là et que Marc est pas du genre à traverser la banlieu pour porter mon sac, j'ai toujours cet espoir débile.
Lá encore, ça n'a pas loupé, avant de descendre les escalators pour prendre le métro, j'ai jeté un dernier regard circulaire au cas où y'aurait quelqu'un... Et à chaque fois dans les escalators, mon sac me paraît encore plus lourd.
Je voudrais que quelqu'un m'attende quelque part... C'est quand même pas compliqué.

Anna Gavalda

Written in the stars...

Post excluído para publicação na sérieAlfa de Joan Navarro - http://perso.wanadoo.es/joan-navarro/home.htm

12 novembro 2007

Vou Assistir um Filme
























Eros e Psique - Julia Lima


Quis ir-se antes porque era mais fácil
Em meio às lágrimas tolas
evitava olhar fundo nos olhos
Temia ver toda a verdade que eles tão
ansiosamente
desejavam revelar

Ele sabia que diriam palavras fantásticas
Mesmo assim não as queria ver
só queria ir-se antes porque era mais fácil

Disse adeus e que não iria olhar pra trás
Não olhou pra trás para não ver as lágrimas tolas

Não era mais fácil

11 novembro 2007

Hoje não estou pra conversa...

MOJO PIN
Jeff Buckley

Well, I'm lying in my bed
The blanket is warm
This body will never be safe from harm
Still feel your hair, black ribbons of coal
Touch my skin to keep me whole

If only you'd come back to me
If you laid at my side
Wouldn't need no Mojo Pin to keep me satisfied

Don't wanna weep for you, I don't want to know
I'm blind and tortured, the white horses flow
The memories fire, the rhythms fall slow
Black beauty I love you so

Precious, precious silver and gold and pearls in oyster's flesh
Drop down we two to serve and pray to love
Born again from the rhythm screaming down from heaven
Ageless, ageless and I'm there in your arms

The welts of your scorn, my love, give me more
Send whips of opinion down my back, give me more
Well it's you I've waited my life to see
It's you I've searched so hard for

09 novembro 2007

Um Alheio




















a água
se chocando com o prédio
escorria
loucamente
pelo envridraçado azul
e entrava suja
pelos vãos

não suportava tamanha invasão
e ainda assim
não havia nada que pudesse fazer
que não fosse esperar
secar

07 novembro 2007

Best Before...


















Amor Perecível


fez-se assim
com dois que se encontram
em um todo
perfeito

com prazo de validade.

06 novembro 2007

A Casa Grande

















A Casa Grande

uma casa grande
natais
almoços de domingo
e outras cenas de margarina

no jardim
o cachorro de praxe
pela sala
duas crianças que correm
derrubando
os enfeites velhos de madeira
e tirando os tapetes do lugar

uma casa grande
que se desfaz
com as primeiras luzes.

ela se levanta sob o peso
das escolhas
que levaram àquela outra casa,
tão pequena,
tão vazia,

sem o cachorro de praxe
e as crianças correndo

pensa que não é sua culpa
que, alguns anos antes,
sem saber, ao virar à esquerda
virava mesmo as costas
à casa grande.

Tordesilhas - a Odisséia

Post tirado do Tantaprosa por preguiça...

Tordesilhas

Esse festival aconteceu aqui em São Paulo nesses dias passados, de 30/10 a 04/11. Foi um baita festival, com nomes ótimos da poesia contemporânea de línguas ibero-americanas.

As festividades começaram bem antes, na sexta feira anterior à abertura, quando Ana Rusche, eu, Carol Marossi, Ana Paula e Caqui-recém-chegado de Israel fomos à salsa no Conexión. Bailamos até quase morrer e fomos depois buscar Alan Mills, o príncipe da Guatemala, no aeroporto. Grande figura, já é um grande amigo também.

Depois, sábado, ficamos fazendo social com o guatemalteco e com o Victor Sosa, poeta URU-MEX fantástico, brasileiríssimo de coração. E no domingo levamos esses dois mais uns portugueses e uma argentina a dançar samba no Ódoborogodó. Amaram, claro.

Segunda feira teve maratona. Fomos ao espaço B_arco, depois no Consulado Mineiro e depois ainda na Mercearia. Na terça teve a Abertura do evento e depois baladinha no Café São Paulo em Santa Cecíla. Na quarta feira a baladinha foi no hotel, no quarto do Delmo Montenegro, querido. Já na quinta voltamos à Merceria e na sexta foi o Lançamento da Antologia Vamacarela, com 17 poetas contemporâneos, entre eles Ana Rusche, Fábio Aristimunho, Ivan Antunes, Carol Marossi e eu!

No sábado houve a festa de encerramento, que també foi no café São Paulo. Gringos incansáveis quiseram ir ao Ódoborogodó de novo às 2 da manhã e depois ainda pro Milo, onte toca indie rock, até quase 7 da matina. E domingo bateu a depressão-pós-festival na Rota do Acarajé, seguida pela casa do Caqui até uma e tanto da matina.

Cansada, eu? Imagina...

05 novembro 2007

Tordesilhas

Acabou-se o Tordesilhas.
Amanhã volto a postar, aguardem os relatos do Festival mais animado da América Latina/Portugal/Espanha!