20 novembro 2007

IN MEMORIAN

Morreu algo em mim...
À Maroca querida, um obrigada por todos os ouvidos e conselhos... Não sei o que teria feito sem você.

O testamento deixa somente lágrimas sem valor e sentimentos sufocados, além de algumas boas lembranças. Sem herdeiros, a herança jacente acabou por ser deixada a todas as mulheres burras do mundo, pra ver se serve de lição...

No enterro, nada de preto e choro, só vestidos coloridos e chopp! Muita comida, um sambinha e uma despedida.

De epitáfio, frases marcantes: "Se joga, delícia!" e "Ela tentou..."
De últimas considerações no enterro, algumas palavras de Luis Carlos Mussó, do Equador, querido com quem convivi no Tordesilhas e com quem tive conversas muito profundas sobre ônibus, bus e busetas...


















In Memorian

Si cayendo las máscaras vacias (cayendo
en cuenta de su leve presencia)
he de resultar imposible
para las muertes compartidas,
para el sonido de la luz contraria;
que entonces las áncoras
se vuelquen: la rutina que toca mis hombros,
los adjetivos que desdeñan mi estatura,
la dignidad del reflejo. El recuerdo.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Burke disse que se ele pudesse escolher entre a dor e o nada, ele ficaria com a dor. Eu também. Você idem.
Coisas assim, mesmo doídas, dão um upgrade no sistema e deixam cicatrizes necessárias e únicas. São elas que farão a Júlia Lima e não uma Júlia qualquer.

No mais, continue se jogando, delícia. E cultive a memória.

Gros bisous, ma chérie!