09 novembro 2007

Um Alheio




















a água
se chocando com o prédio
escorria
loucamente
pelo envridraçado azul
e entrava suja
pelos vãos

não suportava tamanha invasão
e ainda assim
não havia nada que pudesse fazer
que não fosse esperar
secar

Um comentário:

Thiago Ponce de Moraes disse...

Esses poemas são todos seus e novos?

Beijos!