01 agosto 2007

Happy birthday to you!

Hoje é aniversário do meu papai, 01/08... Um leonino muito simpático, careca, magrelo, caladão e muito amoroso. Meu papai é foda. Parabéns pra ele, pelos 56 anos. Fomos jantar num restaurante italiano que chama Pasquale, uma delícia, tomamos vinho, comemos muito, teve direito até a fatia de bolo de chocolate com velinhas... É sempre bom comemorar...













Até uns 6 anos de idade eu adorava fazer aniversário. Minha mãe, coruja que era com a primeira filhinha, fazia aquelas festas no salão do prédio onde morávamos, com direito a mesas temáticas. Cada ano era uma princesa ou um filme da Disney...

Até que eu entrei na primeira série primária. Nasci no dia 26 de dezembro, na verdade nas primeiras horas do dia 26. Foi um presente de Natal meio retardado. E por isso, todos os meus aniversário caem nas férias de verão. Ou seja, sempre passava com a família no interior, na ressaca do Natal.

Ninguém aguentava comer mais nada nem beber, e eu sempre ganhava um presente só... Se fossem presentes que valessem por dois, ainda vá lá, mas nunca ganhava nada especial! Claro que meus pais me davam presenteS e meus avós e meu tio Miguel (irmão da minha mãe). Eu era sempre a criança traumatizada pelo aniversário...














No Natal que eu fiz 15 anos, haviam preparado uma comemoração lá em Rolândia, famigerada cidade já citada em posts anteriores, onde eu sempre passo essa época do ano. A gente ia num restaurante, a família toda (é enorme, minha avó tem 8 ou 9 irmãos, eu sempre perco a conta), ia ter bolo e parabéns, nada daquelas comemorações xoxas pós-ceia-do-dia-25 que sempre tinha torta de frango, sorvete e torta de morango (a torta de morango ainda era boa, minha preferida).

Acontece que, alguns dias antes do dia 24, o irmão da minha avó faleceu num trágico acidente de carro. O coitado do tio Toninho era um dos irmãos mais novos, bem querido por todos. E cancelaram minha festa. Que seria surpresa, se minha mãe não tivesse, no dia do meu aniversário, quando ninguém apareceu no jantar da torta de frango na casa da minha avó, me contado que eu tinham planejado uma festa legal que não ia mais acontecer. Coitada de mim, mas mais coitado do Tio Toninho.

Eu sempre me sentia assim nos meus aniversários... Acho que agora já me acostumei, não é?

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